Criada pela Verde Agritech em parceria com universidades federais, tecnologia será tema do encontro online dia 24 de maio, 19h30
Conhecido como pai da Agricultura Tropical, ex-Ministro da Agricultura, fundador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ganhador do World Food Prize, Alysson Paolinelli, será uma das presenças da mesa redonda online para aprofundar o conhecimento sobre a tecnologia Bio Revolution. A novidade para o agronegócio mundial, que permite aditivar fertilizantes com microrganismos, foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Verde Agritech, que produz potássio sem cloro em Minas Gerais, e as Universidades Federais de Minas Gerais, Mato Grosso e São Carlos. A mesa redonda será transmitida ao vivo, com inscrições gratuitas e abertas à participação do público.
A Bio Revolution foi lançada em abril durante o 8º Encontro Técnico de Agricultura Sustentável, em Rio Verde, Goiás. A tecnologia adiciona no fertilizante produzido pela empresa o ‘Bacillus aryabhattai‘, já consagrado na agricultura pelos seus benefícios na produção de alimentos.
“Toda tecnologia que traz ganhos de eficiência para nós agricultores, principalmente de forma sustentável, merece atenção para que possamos cada vez mais reforçar que a agricultura de princípios é rentável e pode melhorar os resultados nas lavouras”, comenta Paolinelli, que faz parte do conselho diretor da Verde.
Além dele, o fundador da Verde Agritech, Cristiano Veloso, o agricultor campeão nacional de produtividade de soja pelo Cesb, Laercio Dalla Vecchia, e o fundador do Instituto de Agricultura Biológica, pioneiro na introdução do uso de microrganismos na agricultura do Brasil, José Luiz Garcia, também participarão do encontro. O fertilizante aditivado é fabricado desde março, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou a produção. A companhia é a primeira empresa do mundo a comercializar o adubo aditivado com o microrganismo. Antes, os agricultores precisavam comprar o fertilizante e o aditivo separadamente.
“O principal efeito do uso dessa tecnologia inovadora é o de atribuir ganhos de qualidade biológica ao fertilizante e o K Forte® se mostrou um excelente veículo para adição de microrganismos nas lavouras”, explica Cristiano Veloso, fundador da Verde Agritech. “A tecnologia também favorece a redução de custos de produção, reduzindo a necessidade de novas entradas na plantação, o ganho de produtividade das culturas e a sustentabilidade das fazendas”.
Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir fertilizante aditivado com microrganismos para 500 mil hectares por ano. Com a segunda planta de produção, prevista para começar a operar até o fim do ano, a Verde Agritech estará apta a atender 2,5 milhões de hectares.
O controle de qualidade da Bio Revolution segue a metodologia padrão dos laboratórios (baseado no modelo da Embrapa) e do MAPA. A Verde Agritech já atua com todas as licenças ambientais e é certificada com o ISO 14001, que confere eficiência ambiental na operação, e 9001, que reconhece a eficiência de gestão, assegurando qualidade de produtos e processos.
Para os interessados em participar do encontro virtual, basta acessar o link e se inscrever: https://biorevolution.ag/evento/
Sobre a Verde Agritech
A Verde Agritech foi criada na Inglaterra pelo brasileiro Cristiano Veloso e tem capital aberto na Bolsa de Valores de Toronto, Canadá. A empresa produz fertilizantes à base de potássio, como o K Forte® — livre de cloro —, multinutriente, também fornece silício, magnésio e manganês, e o BAKS®, produto personalizado de acordo com a necessidade do agricultor, que fornece potássio, enxofre, manganês, silício e boro.
A matéria-prima para a produção dos fertilizantes da Verde Agritech é o Siltito Glauconítico, rocha de cor esverdeada rica no mineral glauconita. Esse mineral, embora utilizado há 200 anos nos Estados Unidos, é uma novidade no Brasil.
A empresa atende, atualmente, 0,76% da demanda nacional por potássio e se tornará, no segundo semestre, com a inauguração da segunda planta, em construção, maior produtor do Brasil, com 3,79% do mercado. Em abril, a companhia anunciou estudos para a planta 3 que elevará a produção para 16,41% da necessidade brasileira em 2024. A mina da empresa possuiu potássio para tornar o Brasil autossuficiente por 60 anos. A operação dela é sustentável, não produz rejeitos, o que evita a necessidade de construção de barragem.
A empresa opera em São Gotardo e Matutina, municípios de Minas Gerais, e a matéria-prima da Verde Agritech, além de ser produzida no Brasil, reduzindo custos, é livre de cloro, diferentemente do importado (Cloreto de Potássio – KCl).
A Verde Agritech conta com o Dr. Alysson Paolinelli, conhecido como pai da Agricultura Tropical, ex-Ministro da Agricultura e ganhador do World Food Prize, que faz parte do conselho diretor da empresa. A companhia registrou crescimento no faturamento, entre 2018 e 2021. As receitas da empresa passaram de R$ 3,8 milhões para R$ 119,3 milhões no período. A previsão é que o faturamento alcance cerca de R$318 milhões neste ano.
A quantidade de agricultores que aderiram ao potássio sem cloro deu um salto, passando de cinco mil, totalizando cerca de um milhão de hectares adubados com o produto Verde Agritech.
A empresa incentiva projetos sociais em programas como o Cultivando Amor, que doa parte do faturamento obtido com as vendas dos fertilizantes K Forte® ou BAKS® para instituições beneficentes nas 16 cidades em que o projeto está presente. Até o momento, já foram arrecadados mais de R$ 270 mil, e, para 2022, a meta é ampliar o projeto para cem municípios.
Serviço
Live sobre Bio Revolution
Data: 24 de maio de 2022
Hora: 19h30
Inscrições: https://biorevolution.ag/evento
Fonte: Assessoria