Os antibióticos promotores de crescimento têm sido utilizados há muito tempo para o controle da microbiota patogênica, contribuindo assim para a manutenção da saúde intestinal e melhoria dos índices zootécnicos na avicultura. No entanto, o potencial risco em desenvolver bactérias resistentes tem levado ao banimento de diversos elementos ao longo das últimas décadas e uso cada vez mais restrito das substâncias remanescentes. “A resistência antimicrobiana é um dos grandes desafios atuais. No contexto internacional, há uma forte pressão para a proibição dos antibióticos promotores de crescimento (APC). Um exemplo é a União Européia, que desde 2006 proibiu o uso dos APC e hoje é uma tendência global, gerando políticas restritivas quanto à comercialização de proteínas animais e levando aos países comercializadores a se adequarem por meio do uso de novas alternativas para a manutenção da saúde intestinal”, informa Eduardo Lima, coordenador de produtos da MCassab Nutrição e Saúde Animal.
A boa notícia é que há soluções alternativas naturais efetivas à disposição dos avicultores, são os eubióticos, aditivos que promovem a eubiose, ou seja, o equilíbrio do ecossistema presente no intestino das aves. “Os eubióticos funcionam como alternativa para prevenção e minimizar os efeitos de diversos fatores que podem levar ao desequilíbrio do microbioma intestinal, como as micotoxinas, patógenos em geral, estresse e até o uso de antibióticos”. Machado explica que um bioma em eubiose conta com a predominância de espécies de bactérias benéficas, enquanto que espécies patogênicas ainda permanecem, porém em menor proporção, o que ajuda as aves a permanecerem saudáveis mesmo em ambiente adverso.
O especialista da MCassab destaca que a integridade do sistema digestivo das aves está diretamente ligada às defesas imunológicas do organismo. A mucosa intestinal e o microbioma formam uma barreira contra a multiplicação de bactérias patogênicas. “É importante ressaltar que o intestino lesionado afeta a digestão e a absorção de nutrientes, além de servir de porta de entrada para toxinas e bactérias. O primeiro sinal de uma microbiota em desequilíbrio em poedeiras é o reflexo na produção e qualidade dos ovos, há aumento de ovos sujos, e a casca geralmente apresenta qualidade inferior, enquanto que para aves em crescimento, os reflexos são observados na eficiência alimentar, ganho de peso e uniformidade do plantel”, destaca Eduardo Lima.
Os eubióticos englobam uma ampla classe de produtos, como ácidos orgânicos, óleos essenciais, probióticos, prebióticos, entre outras. De forma isolada ou associada, eles têm a capacidade de influenciar e modificar a composição do microbioma intestinal, para uma flora benéfica e controlando a proliferação da patogênica.
Estudos indicam que 20% da energia bruta do alimento são destinados exclusivamente para manutenção da saúde intestinal. Portanto, quanto maior a demanda de energia para reparos menor o suprimento para outras funções fundamentais. Com o objetivo de auxiliar os produtores a equacionar este problema recorrente nas granjas de poedeiras, a MCassab Saúde Animal, em parceria com a Perstop, empresa líder mundial de mercado em tributirinas para nutrição animal, oferece Prophorce SR 130®, ácido butírico que é fonte fundamental de energia para as células intestinais, e atuação no sistema de defesa intestinal, possibilitará uma rápida regeneração e manutenção da saúde.
Outra importante solução é BioEssence 100®, que ajuda a garantir a manutenção da qualidade intestinal das aves de postura, principalmente em período de desafios, com redução da mortalidade e melhoria da conversão alimentar, resultando em mais ovos por ave alojada.
“O uso combinado dessas duas tecnologias aumenta as chances de sucesso e reduz custos para o produtor de ovos”, finaliza o coordenador de produto da MCassab Nutrição e Saúde Animal, ressaltando que esses produtos não substituem o uso racional de antibióticos para combater infecções e outros eventuais problemas de saúde das aves.
Fonte: Assessoria