Drone Show 2022: Startup apresenta primeiro sistema híbrido, a etanol, para drones do mundo

O evento acontece de 17 à 19 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e reúne fabricantes, importadores de drones, plataformas de processamento de dados, startups, entre outros

O Drone Show 2022 começa hoje (17) no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A edição deste ano irá oferecer cursos, seminários e toda uma estrutura desenvolvida a fim de apresentar as melhores soluções em mapeamento, inspeções e pulverização com drones.
 

Além disso, o evento ainda tem como foco principal, apresentar e debater as principais novidades relacionadas ao âmbito regulatório, envolvendo: ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), MD (Ministério da Defesa) e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
 

Pioneirismo no Drone Show: Liconic apresenta drones a etanol
 

Entre os principais destaques da feira, está Liconic. Pioneira no desenvolvimento de drones a base de etanol, a startup acredita nessa iniciativa como algo que promete revolucionar o segmento, trazer uma série de benefícios e firmar o compromisso da marca com a sustentabilidade. “Somos a primeira startup do mundo a apresentar, no segmento drone (RPAS), uma tecnologia testada de hibridização de frotas elétricas com base na bioenergia brasileira etanol. Por meio desta, é possível promover ganhos em termos de custo, autonomia, matriz energética e sustentabilidade, pois trata-se de carbono negativo”, ressalta o pesquisador e CEO da Liconic, João Vitor Arruda (Jovis Arruda).
 

“Nossa participação no Drone Show é uma excelente oportunidade para apresentar ao público toda a inovação que a LPU (Liconic Power Unit) oferece, além de ser um passo importante em nossa caminhada a fim de nos tornarmos referência no mercado de hibridização de drones”, destaca Jovis.
 

Além de Liconic, outras empresas também prometem apresentar suas inovações ao público durante o evento. Entre elas: Multi Solution, corretora de seguros que opera com drones e outras aeronaves de pequeno porte não tripuladas, e a Speedbird Aero, que vem realizando testes de delivery com Drone junto a ANAC no Brasil.
 

Operação com drones: os desafios do gerenciamento de baterias e as soluções da LPU (Liconic Power Unit)
 

Segundo Jovis, antes de entrar na questão dos drones a base de etanol, é preciso promover uma conscientização a respeito de como funciona a operação de um drone, mais especificamente, drones de pulverização para o setor agrícola, e entender as dificuldades de gerenciar essa operação com baterias.
 

“Os drones de pulverização são grandes, carregam muito peso de insumos, e o serviço requer muitas horas de voo para pulverizar todos os pontos. Essas operações se situam no meio de fazendas remotas, sem acesso a internet e a eletricidade, dificultando o carregamento das baterias dos drones. Além disso, possuem alto custo, podendo custar até 10 mil reais, e precisam ser recarregadas a cada 15 minutos de voo. Logo, é comum vermos operadores de drone levando geradores a gasolina para o meio das fazendas, para recarregar essas pesadas e caras baterias dos drones”, explica o CEO da Liconic.
 

Ao analisar esse processo, foi possível identificar uma série de problemas que precisavam ser solucionados a fim de otimizar tempo e produção. “Ao acompanhar uma dessas operações, relatamos que é realmente muito estressante para o operador do drone, que além de se preocupar com a pulverização, com o clima, com o plano de voo, com os insumos agrícolas a serem aplicados, também precisa se preocupar com o gerador, a gasolina, o recarregador da bateria, e gerenciar a recarga de inúmeras baterias no meio do sol e da areia do campo”, revela Jovis.
 

“Com o nosso produto, a LPU (Liconic Power Unit), todos os problemas relativos ao gerenciamento das baterias são eliminados. O sistema híbrido fica sempre inserido no drone, e quando o combustível estiver no final, ele pode pousar para o recarregamento do insumo e do biocombustível, e voltar para o voo em menos de 2 minutos após o pouso. Dependendo da operação, pode até aumentar o tempo de voo, simplesmente aumentando a quantidade de combustível. Por fim, o mais importante é não precisar se preocupar com as baterias, facilitando muito a operação, e ainda reduzindo custos”, aponta o CEO de Liconic.
 

A operação da Liconic, já vem atraindo empresas para começarem a operar, uma delas é a Ineeds, startup que atua em drones telemetrizados e ajuda empresas no segmento agro para pulverizar plantações e colheitas. “Estamos felizes com a parceria, ganhamos mais autonomia, velocidade, além de trabalhar com energia verde 100% sustentável”, afirma Pedro Curcio Junior, CEO e estrategista em cidades inteligentes da Ineeds.

Fonte: Assessoria

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