O uso de drone para controle químico do psilídeo vem somar esforços no combate ao greening, indica pesquisa do Fundecitrus em parceria com a startup Anáhata Serviços Agro­nômicos.

A ferramenta é ideal para complementar aplicações terrestres e para aplicações de emergência serem feitas rapidamente – em caso de pico populacional do inseto, por exemplo, e de dificuldades ope­racionais para cumprir a necessi­dade com pulverizadores conven­cionais (terrestres). O drone também pode substituir o avião em pequenas e médias propriedades e é uma tecnologia limpa, movida a bateria, sem a queima de combustível fóssil, que mitiga riscos de contamina­ção aos trabalhadores envolvidos na aplicação.

O pesquisador do Fundecitrus Marcelo Miranda, responsável pelo estudo, destaca que a alter­nativa é um avanço, aliando ciên­cia e tecnologia, para o controle do greening. “O uso do drone é mais uma opção no manejo do psilídeo. A ferramenta pode complementar as pulverizações terrestres com tratores e substituir os aviões em algumas situações, agregando no­vas possibilidades ao citricultor”, comenta.

O trabalho avaliou o controle do psilídeo em pomares de dife­rentes idades. “Em geral, observamos que as aplicações foram eficazes no con­trole de adultos do inseto, com mortalidade acima de 80%, prin­cipalmente na parte externa da copa das árvores de citros”, diz.

A tecnologia já está validada e o produtor que quiser utilizá-la pode buscar uma empresa espe­cializada para adquirir um drone ou alugar o serviço.

Saiba mais em: Revista Citricultor – Edição 56 (fundecitrus.com.br).

Fonte: FUNDECITRUS