O frango abatido encerrou a primeira quinzena de abril sem apresentar aquele dinamismo esperado do período preparatório às comemorações pascais. Não que os resultados até agora registrados tenham sido ruins. Foram, porém, bem mais modestos que os de um mês atrás.
Em março, nos 10 primeiros dias de negócios do mês (isto é, em pleno início da Quaresma, quando, tradicionalmente, os preços das carnes bovina, suína e de frango refluem de forma significativa), os preços do frango abatido no atacado paulistano experimentaram valorização próxima de 20%. Em abril essa valorização mal passou de 4%. Na semana passada, de apenas 0,33% em relação ao fechamento da semana anterior.
Poderia ter sido menos não fosse a estratégia dos abatedouros de – para manter a oferta ajustada – acorrer menos à produção independente de aves vivas. Isto assegurou ao mercado de aves abatidas uma relativa firmeza, mas manteve calmo o mercado do frango vivo, que entrou na segunda quinzena de abril (dia 16) com a mesma cotação alcançada e mantida desde 21 de março, mas agora registrando negócios com descontos sobre o valor de referência.
A expectativa neste início de semana (novamente seccionada por outro feriado) é a de uma forte reposição de estoques de frango abatido e, por decorrência, de manutenção das cotações alcançadas no último final de semana. Mesmo isto, porém, pode ter curta duração, pois o consumidor estará mais exaurido do que na quinzena passada.
Já a ave viva, mesmo com procura reduzida, tende a seguir mantendo a cotação atual mas, em certos casos, sujeitando-se a descontos sobre o valor de referência.
Fonte: AviSite
