Safra de milho da Argentina pode perder produtividade até março por seca, diz bolsa

Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian

A safra de milho 2021/22 da Argentina pode ver a produtividade continuar a cair nas próximas semanas, com chuvas abundantes que devem chegar apenas em meados de março para aliviar um longo período de tempo seco, disse a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta segunda-feira.

A Argentina é o segundo maior exportador mundial de milho, mas viu as previsões de colheita serem reduzidas após a seca desde o final do ano passado, impactada pelo fenômeno climático La Niña pelo segundo ano consecutivo.

“Dado o episódio duplo de La Niña que estamos passando, o retorno das chuvas pode ser adiado até meados de março, causando perdas significativas de rendimento”, disse a bolsa em um boletim meteorológico mensal.

A presença de La Niña geralmente leva menos chuvas à principal região agrícola da Argentina.

A previsão de safra atual da bolsa é de 51 milhões de toneladas de milho, já cortada fortemente em relação às estimativas anteriores.

A principal área agrícola do país “verá um retorno parcial das chuvas, o que significa que grandes bolsões onde há déficit de água persistirão” nas próximas semanas, segundo o relatório.

A bolsa de cereais acrescentou que espera que o sistema climático se normalize gradualmente com o início do outono do hemisfério sul no final de março, embora “seja muito provável que os ventos polares retornem com força, reduzindo a entrada de umidade” e produzindo geadas de maio.

Fonte: Reuters

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