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Crambe – alternativa rentável para a agricultura familiar no período da safrinha é apresentada com apoio e parceria da Casa da Agricultura de Lucélia

No dia 27 de janeiro, quinta-feira da semana passada, mais de 60 pessoas ‒ entre técnicos e produtores rurais de vários municípios ‒ participaram de uma palestra oferecida pela Prefeitura Municipal de Lucélia, em parceria com a Casa da Agricultura local, para apresentar o crambe, uma planta que começa a ser mais conhecida recentemente no Estado de São Paulo, em especial na região oeste, onde ficam os municípios de Lucélia, Osvaldo Cruz, Adamantina, Junqueirópolis e Dracena.

“A opção dos organizadores pela apresentação na parte da noite foi para que os produtores rurais pudessem ter mais facilidade de acesso, já que o principal público é da agricultura familiar”, contou a técnica em gestão ambiental Alessandra Rodrigues, da Prefeitura Municipal de Lucélia, que tem convênio firmado com a Casa da Agricultura, a qual é da área de atuação da CATI Regional Tupã.

“O evento intitulado “Crambe – Oportunidade de safrinha sem riscos” foi possível graças às parcerias entre a Prefeitura de Lucélia, o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da CATI, e a Granol”, afirmou o palestrante Fábio Vanzei, diretor agronômico da Agro Novas Energias, uma das empresas organizadores do evento que ocorreu nas dependências da Escola Municipal Maria do Carmo de Menezes Mendonça, em Lucélia.

Para Rodrigo Lemes, diretor técnico da CATI Regional Tupã, essa foi uma oportunidade de apresentar uma planta que tem vários atrativos para aqueles que possuem uma área livre e precisam melhorar o solo, pois atua como adubação verde, é uma excelente opção na rotação com a soja e tem mercado certo. “Faz parte do nosso papel oferecer e apresentar alternativas aos nossos produtores”, evidencia Lemes.

O crambe é da família das crucíferas, assim como a mostarda, tem grande potencial para a produção de matéria-prima para o biodiesel, porém é mais conhecido na região Centro-Oeste do Brasil. No entanto está chegando em nossa região (oeste do Estado de São Paulo) como uma ótima opção para a agricultura familiar, esclarece Alessandra Rodrigues, que trabalha na Casa da Agricultura voltada às ações de extensão rural.

Alessandra afirma tratar-se de uma planta rústica, de fácil adaptação climática, a qual apresenta grande tolerância à seca, uma cultura de desenvolvimento rápido que pode ser cultivada após a colheita da soja, em substituição ou como alternativa ao milho safrinha. “Além de ser uma cultura que não oferece grandes riscos, sejam financeiros, sejam de perdas na cultura, apresentando-se como alternativa rentável e o ganho potencial por se tratar de uma planta que auxilia as safras principais, pois é uma excelente adubação verde”, afirma a técnica.

Aqueles que tiverem interesse ou quiserem mais informações podem entrar em contato com a Casa da Agricultura de Lucélia pelo telefone (18) 3551-1298.

Graça Moreira D’Auria

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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