Considerados os números divulgados pela SECEX/ME, conclui-se que as exportações de carne de frango sofreram forte desaceleração nas duas últimas semanas de novembro (7 dias úteis). A ponto de, contrariamente à expansão projetada, ter ocorrido decréscimo no volume embarcado.
Até o fechamento da terceira semana do mês (12 dias úteis), o volume médio embarcado girou em torno das 19.200 toneladas diárias, desempenho que sinalizava volume mensal (19 dias úteis) próximo das 365 mil toneladas. Mas, pelos dados finais da SECEX/ME, a média diária no encerramento do mês recuou mais de 16%, caindo para 16.100 toneladas diárias,
Isso, em suma, quer dizer que o total de produto in natura embarcado em novembro ficou limitado a perto de 306 mil toneladas, recuando não só em relação ao mês anterior (15,5% a menos), mas também em relação a novembro de 2020 (queda de 5,63%). Foi, também, o menor volume registrado nos últimos 10 meses, o que significa dizer que, neste ano, superou, apenas, as (cerca de) 270 mil toneladas registradas em janeiro.
De toda forma, a valorização no preço médio do produto teve continuidade. E ainda que o valor alcançado – US$1.788,97/tonelada – tenha apresentado incremento de apenas 1% sobre o mês anterior, o aumento em relação a novembro de 2020 ficou próximo dos 35%.
Correspondendo ao maior valor obtido pelo produto in natura em, praticamente, sete anos, esse preço proporcionou receita cambial de quase US$547,266 milhões, valor que, mesmo sendo quase 15% inferior ao do mês anterior, representou aumento de 27,38% sobre novembro de 2020.
A ressaltar que o fraco desempenho de novembro não afetou os valores acumulados no ano. Assim, o volume de produto in natura registra incremento anual de quase 8%, o preço médio de 15,5% e a receita cambial de, praticamente, 25%.
Fonte: AviSite