A despeito da forte desvalorização sofrida pelo frango vivo na primeira quinzena de novembro (redução de 10% em apenas nove dias de negócios), o frango abatido resfriado encerrou o período com a mesma margem registrada um ano atrás, alcançando preço médio cerca de 28% superior ao cotado para a ave viva. Mas, na média de onze e meio meses do ano a margem se estreitou, recuando de 25% em 2020 para 21,5% no corrente exercício.
De toda forma, 2021 vem registrando maior estabilidade que no ano passado, ocasião em que foram registradas situações extremas – para cima e para baixo. Em janeiro de 2020, por exemplo, na primeira metade do mês, o frango abatido foi comercializado por valores mais de 50% superiores aos do frango vivo. Em contrapartida, na passagem de maio para junho, em decorrência do confinamento imposto pela pandemia, o preço do frango abatido desabou, ficando menos de meio por cento acima da cotação da ave viva. Daí a grande amplitude entre margens máxima e mínima, de 57,36 pontos percentuais, registrada em idêntico período do exercício passado.
Neste ano essa amplitude ficou em 20 pontos percentuais. Porque a maior margem obtida pelo frango abatido, registrada em setembro passado, foi de 32,5%, enquanto a menor margem, observada no início de abril, foi de 12,5%.
Fonte: AviSite