Live do Sindag abordou ação no STF e mitos sobre aviação agrícola

Meeting de imprensa teve apresentações do diretor-executivo e do assessor jurídico do Sindag, destacando o contrassenso do uso da ferramenta como bandeira contra os agrotóxicos

Os principais mitos em torno da atividade aeroagrícola e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6137 contra a proibição da atividade aeroagrícola no Ceará, que está em votação no Supremo Tribunal Federal (STF). Esses foram os temas do Meeting Imprensa promovido nesta terça-feira (23) pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O encontro via web foi pela manhã, com a participação do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, e o assessor jurídico Ricardo Vollbrecht. O objetivo foi desmistificar o setor, que muitas vezes é combatido pela falta de conhecimento das pessoas sobre suas tecnologias – a ponto de enfrentar projetos de proibição pela falsa ideia de que sua presença é determinante para uso de agrotóxicos, e não o contrário (sua eficiência normalmente significa otimização de seu uso, logo, menos risco de retrabalho).

Vollbrecht explicou o processo que já recebeu dois votos negativos da ministra Cármen Lúcia e de Gilberto Fachin e se encontra suspenso devido a um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes – além dele, ainda devem votar também os outros cinco ministros. O advogado esclareceu os motivos da ação proposta pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), tendo o sindicato aeroagrícola integra o processo como amicus curiae – terceiro interessado, cujo conhecimento ou relação com o debate pode contribuir com a discussão. “A proibição no Ceará foi uma ação arbitrária e inconstitucional, no apagar das luzes de 2018 (referindo-se à votação rápida, em dezembro daquele ano, de diversos projetos que trancavam o recesso parlamentar dos deputados estaduais)”, destacou. Tendo como resultado prático o aumento das aplicações de defensivos e maior exposição de trabalhadores no campo.

Já Colle esclareceu os principais mitos em torno da aviação agrícola e que seguidamente são repetidos contra o setor – como os da perda de produtos por deriva e o da contaminação de alimentos (quando é justamente o contrário, segundo Anvisa) e outros. Ele também destacou a regulamentação existente sobre o setor e a tecnologia que garante precisão no trabalho em campo. Além do trabalho de melhoria contínua realizado pelo Sindag.

A transmissão teve também uma fala do assessor de Imprensa do Sindag, Castor Becker Júnior, que apresentou dados do IBGE sobre aplicações de agrotóxicos, comparando o uso de aviação com equipamentos terrestres e destacando o risco de se resumir a problemática na ferramenta aérea. Justamente a que tem regulamentação específica e alta tecnologia, apesar dos riscos serem os mesmos para todas as modalidades.

Apesar também do Censo Agro de 2006 ter apontado dados como 36 propriedades fazendo uso da aviação no Ceará, contra mais de 105 mil utilizando pulverizadores costais, 479 com pulverizadores estacionários e 436 por pulverizadores mecânicos.

A íntegra da transmissão pode ser conferida no vídeo abaixo

 Importante: os links complementares às apresentações podem ser conferidos na descrição do vídeo no YouTube

SINDAG – Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola

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Fonte: Assessoria

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