O incremento anual foi mínimo, inferior a 1% (+0,96%). Ainda assim, a carne de frango exportada para a China nos 10 primeiros meses de 2021 já gerou receita cambial superior a US$1 bilhão, alcançando valor que corresponde a, praticamente, 17,5% de toda a receita externa obtida pela carne de frango brasileira entre janeiro e outubro deste ano.
O aumento na receita resulta da valorização no preço médio do produto, pois, no período, o volume exportado para a China recuou pouco mais de 2,5%, situação que se repetiu com a Arábia Saudita (-16,29%) e a Coreia do Sul (-14,20%). Mas, entre esses três importadores, só a Coreia do Sul registra queda de receita (-2,18%).
Na direção oposta – isto é, entre os 70% do grupo que aumentaram o volume importado – os destaques vão para as Filipinas (quase 147% de incremento) e, sobretudo, para o México, que saiu de uma remota 29ª posição em 2020 e, com um incremento de volume de mais de 620%, ocupa agora a 8ª posição entre os importadores da carne de frango brasileira.
Com esses desempenhos, o volume exportado para os 10 principais importadores – 62,43%das quase 3,750 milhões de toneladas embarcadas no período – aumentou 10,96%, índice não muito diferente do registrado entre os demais importadores (153 países), cujo volume aumentou perto de 8% neste ano.
Vale destacar que os aumentos de 9,79% no volume total embarcado e de 24,48% na receita cambial dele decorrente está sendo alcançado com o atendimento de 163 países, três a menos que o registrado em idêntico período de 2020.
Fonte: AviSite