Completados os 10 primeiros meses do ano, apenas o frango inteiro, entre os quatro principais itens exportados pelo setor, permanece com volume inferior ao de um ano atrás. Mas a diferença é tão pequena (redução de 0,07%, cerca de 650 toneladas a menos) que deve ser revertida agora em novembro.
Apesar, no entanto, dessa estabilidade frente ao aumento de volume dos demais itens, o frango inteiro vem sendo o de maior recuperação de preço, pois seu valor médio, no ano, aumentou mais de 22%, incremento que se repete também na receita cambial.
Porém, o carro-chefe, imbatível, continua com os cortes. Correspondendo a 70,65% do total embarcado entre janeiro e outubro, o volume de cortes registra aumento anual de 12,59%, desempenho que, acompanhado de uma valorização de 10,91% no preço médio, proporcionou aumento de receita próximo de 25% e representou 69,59% da receita cambial total do setor.
Industrializados e carne de frango salgada tiveram seus volumes aumentados em 17,08% e 23,75%,respectivamente. Mas continuaram representando menos de 6% do volume total exportado. De toda forma, como registraram aumentos de 18,78% e 35,67% na receita cambial, contribuíram com 8,55% da receita cambial total, o melhor nível de participação dos últimos quatro anos para o período analisado.
Fonte: AviSite