Os novos representantes passaram por processo de seleção e agora participam de treinamento com programação nos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, e na Agência Brasileira de Inteligência
Doze adidos agrícolas se preparam para tomar posse em missões diplomáticas brasileiras no exterior. Desses, 11 irão substituir adidos em postos que já estavam estabelecidos. A cidade de Berlim, na Alemanha, por sua vez, contará pela primeira vez com um adido agrícola.
O decreto com a designação foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União no último dia 8 de novembro.
Os adidos agrícolas designados participam nesta semana do 2º módulo de treinamento de início de missão, com programação nos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores e na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Com a posse dos novos adidos, o Brasil contará com 28 adidos agrícolas brasileiros junto às representações diplomáticas no exterior, conforme o Decreto Nº 10.519.
Os adidos desempenham missões permanentes de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Têm o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, têm interlocução com representantes dos setores público e privado, assim como interagem com relevantes formadores de opinião, na sociedade civil, imprensa e academia.
De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, os adidos agrícolas têm sido amplamente reconhecidos como agentes para maior inserção da agropecuária brasileira nos mercados onde estão inseridos. A atuação dos adidos agrícolas em postos estratégicos tem papel importante no desempenho favorável nas negociações de acordos internacionais de comércio, na superação de barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias ao comércio e na promoção do agro brasileiro nas missões oficiais.
A duração da missão de assessoramento em assuntos agrícolas poderá chegar a quatro anos consecutivos, não prorrogáveis, contados da data de apresentação do adido agrícola à representação diplomática para a qual tiver sido designado.
Seleção
O processo seletivo dos novos adidos iniciou em junho. Entre os requisitos para concorrer ao cargo estão: ser servidor do quadro de pessoal efetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estar em exercício no Mapa ou em uma de suas entidades vinculadas. Também deve ter, no mínimo, quatro anos de exercício no Ministério ou em entidade vinculada ao órgão, nos últimos dez anos.
Além disso, o candidato deve ser brasileiro nato ou naturalizado e ser servidor publico federal ou empregado do quadro permanente de empresa pública federal ou de sociedade de economia mista há no mínimo dez anos. Outros requisitos são: atestar proficiência em idioma estrangeiro, conforme o edital, e diploma de nível superior completo, no grau de bacharel ou equivalente, fornecido por instituição reconhecida pelo MEC.
Confira a relação dos novos adidos agrícolas:
ANA CAROLINA MIRANDA LAMY, na Embaixada do Brasil em Bangkok, Reino da Tailândia;
EDUARDO SAMPAIO MARQUES, na Embaixada do Brasil em Berlim, República Federal da Alemanha;
ANDREA CLAUDIA PARRILLA, na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, República Argentina;
ADRIANE REIS CRUVINEL, na Embaixada do Brasil na Cidade do México, Estados Unidos Mexicanos;
JULIANO VIEIRA, na Embaixada do Brasil em Hanói, República Socialista do Vietnã;
BRUNO CAVALHEIRO BREITENBACH, na Embaixada do Brasil em Jacarta, República da Indonésia;
ÂNGELO DE QUEIROZ MAURÍCIO, na Embaixada do Brasil em Nova Delhi, República da Índia;
CARLOS GOULART, na Embaixada do Brasil em Pequim, República Popular da China;
CARLOS VITOR MULLER, na Embaixada do Brasil em Pretória, República da África do Sul;
ADRIANO PERRELLI PESTANA DE CASTRO, na Embaixada do Brasil em Riade, Reino da Arábia Saudita;
RICARDO ZANATTA MACHADO, na Embaixada do Brasil em Seul, República da Coreia; e
MARCO AURÉLIO PAVARINO, na Embaixada do Brasil em Tóquio, Japão.
Fonte: MAPA