Considerando a dinâmica de mercado in natura de citros e o risco associado às pragas que ocorrem na cultura de citros e que podem surgir durante a comercialização destes produtos, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo tem aumentado a vigilância ativa nas propriedades e nos estabelecimentos que processam e embalam os frutos. O objetivo desta ação é verificar o cumprimento das exigências fitossanitárias para o controle de pragas, como o cancro cítrico e o greening.
De acordo com Alexandre Paloschi, diretor do Grupo de Defesa Sanitária Vegetal, “além da observância da ocorrência das pragas, as fiscalizações visam à garantia da rastreabilidade dos frutos, o uso correto do controle químico e o fortalecimento do sistema de certificação fitossanitária de origem”.
A ação contará também com alguns treinamentos. O primeiro treinamento já foi realizado durante o mês de outubro, envolvendo 121 agentes fiscalizadores. Outros treinamentos estão programados para os próximos meses, atendendo extensionistas, engenheiros agrônomos da iniciativa privada e produtores rurais.
A intensificação dos esforços vem ao encontro dos recentes acontecimentos relacionados às partidas de Lima Ácida Tahiti, envolvidas em detecções de cancro cítrico na Comunidade Europeia.
“As ações rotineiras de fiscalização foram suplementadas, com a finalidade de pronto atendimento a toda não conformidade comunicada à Defesa Agropecuária”, disse Marlon Peres da Silva, diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal, da Coordenadoria. O processo se dá com a verificação reversa de todo processo de certificação fitossanitária de origem, a partir do fruto com a presença da praga, até a planta de onde este fruto foi retirado.
Por Assessoria de Comunicação
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo