A JBS teve um crescimento de 29,7% no lucro líquido do segundo trimestre, para um recorde de R$ 4,4 bilhões, com aumentos de dois dígitos nas receitas de todas as suas unidades de negócios, informou a empresa em comunicado na quarta-feira (11).
“Destaque para as unidades JBS Brasil, Seara e PPC (Pilgrim’s Pride Corp.), que registraram crescimento na receita em reais no período de 46%, 39,8% e 26,6%, respectivamente”, disse a JBS.
A receita líquida total do grupo subiu 26,7% para R$ 85,6 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado teve alta de 10,3% para um recorde de R$ 11,7 bilhões.
A Seara registrou receita líquida de R$ 8,9 bilhões, impulsionada por aumentos de 21,8% nos volumes de vendas e de 14,8% no preço médio de venda.
“As vendas no mercado doméstico, que responderam por 47% da receita da unidade no período, totalizaram R$ 4,2 bilhões, 45,8% maior que no segundo trimestre de 2020”, disse a JBS.
A JBS Brasil, que inclui o negócio de bovinos no país, teve receita líquida de R$ 12,7 bilhões no trimestre, com alta de 17,3% no número de bovinos processados no período.
A JBS USA Beef teve receita líquida em reais de R$ 35,7 bilhões, alta de 18,8%. Em dólares e US GAAP, a receita subiu 10,9% para US$ 6,7 bilhões, impactada por aumentos de 10,9% no volume vendido e de 9% no preço médio de venda.
“O trimestre foi marcado pela forte demanda nos mercados doméstico e internacional, o que sustentou o preço da carne em patamares altos em relação ao histórico, proporcionando boas margens nos Estados Unidos e Canadá”, disse a companhia.
A JBS USA Pork teve alta de 25,6% na receita para R$ 10,7 bilhões. Em dólares, a receita subiu 27,8% para US$ 2 bilhões, também impulsionada por aumento de 26% no preço médio de venda e alta de 1,4% no volume vendido.
Já as operações da Pilgrim’s Pride tiveram crescimento de 26,6% na receita líquida em reais, para R$ 19,2 bilhões. Em US GAAP, a receita dessa unidade foi de US$ 3,6 bilhões, alta de 28,8% na comparação anual. A JBS disse que esses resultados refletem um avanço rumo aos padrões de normalidade de consumo nos EUA, com crescimento do movimento no canal de varejo, e com a reabertura dos restaurantes, após as restrições relacionadas à pandemia.
Por Anna Flávia Rochas
Fonte: CarneTec
