Novos dados do IBGE abrangendo as 11 Unidades Federativas (UFs) do Centro-Sul, além de Bahia e Pernambuco e de outras UFs não especificadas, indicam que mais de três quartos das aves abatidas no País saem dos abatedouros já congeladas. Os dados, referentes a 2019, foram coletados de empresas com CNPJ.
Do total levantado – pouco mais de 11,2 milhões de toneladas – 8,6 milhões de toneladas estiveram representadas pelas carnes congeladas, o que correspondeu a 76,37% do volume informado. Ou seja: a carne fresca ou resfriada representou menos de 25% da produção.
Porém, há sensíveis diferenças nesses índices conforme a UF produtora. Nos três estados do Sul, por exemplo, o congelamento supera os 75%, ficando em 76,40% entre os gaúchos, em 82,11% entre os paranaenses e em 88,37% entre os catarinenses. Já em São Paulo a divisão é quase meio a meio – 51,73% de congelados e 48,27% de produto fresco ou resfriado.
É interessante notar que, tanto na Bahia como no Espírito Santo, apenas 7% do volume produzido são de aves frescas ou resfriadas. Uma situação totalmente oposta à de Pernambuco, onde os congelados representam pouco mais de 10% do total.
No levantamento, Rio de Janeiro e Distrito Federal são as únicas UFs a operar, na produção, exclusivamente com produto fresco ou resfriado. Vale notar, também, que nas demais UFs não especificadas pelo IBGE (supostamente, 7 do Nordeste e 7 da Região Norte) a preponderância – 78,52% do total – é de produto congelado.
O volume total aqui apontado pelo IBGE, integrante da “Pesquisa Industrial Anual – Produto” (PIAP), corresponde a pouco mais de 83% dos 13,5 milhões de toneladas processadas em 2019 sob inspeção federal, estadual ou municipal.
Fonte: AviSite