Olá amigo da seringueira!
Internacional e dólar avançam firmes enquanto em São Paulo, encontro no Palácio dos Bandeirantes celebra o agro paulista e define agenda para a Heveicultura. No mundo, crise logística marítima vai tomando contornos dramáticos.
Na semana a TSR avançou firme terminando o período cotada a USD1,75 o kg do contrato front month em Singapura.
O dólar também surfou na escalada das tensões políticas terminando a semana a R$5,24 o Ptax compra.
Esta combinação está levando a projeção da referência GEB-10 OUT NOV a R$10,05 +7,44% de alta frente aos atuais R$9,35 válidos agora para AGO e SET.
Na semana destaque para encontro no Palácio dos Bandeirantes que reuniu as grandes lideranças do agro paulista junto com o Secretário Itamar Borges e o Governador João Doria para celebrar nosso agro.
Além do anuncio de uma série de ações de incentivo aos produtores rurais no estado de São Paulo.
Após a solenidade os representantes da APABOR se reuniram com o gabinete do secretário Itamar para organizar os próximos passos para as demandas do setor, ficando assim, combinada a realização de uma reunião da Câmara Setorial ainda neste mês de Agosto.
E pelo mundo a crise logística marítima vai tomando contornos dramáticos chegando ao ponto de Industrias Pneumáticas anunciarem a contratação conjunta de navios inteiros como estratégia para driblar a atual falta de contêineres.
A medida foi anunciada pela Associação de Industrias Pneumáticas da Índia a ATMA.
Em vez de importar individualmente a matéria-prima, os fabricantes de pneus planejam se unir e alugar um navio e trazer a quantidade necessária de borracha para superar a crise de escassez de contêineres.
“É mais como um navio dedicado. Embora o BN seja proveniente de pessoas e lugares diferentes, ele será transportado em um mesmo navio. Isso foi tentado anteriormente para a importação de negro de fumo para a indústria”, disse Rajiv Budhraja, diretor geral da Associação de Fabricantes de Pneus Automotivos.
Os fabricantes de pneus esperavam superar a escassez no mercado indiano por meio de importações. Mas a falta de contêineres e outros problemas atrapalharam seus planos.
E por aqui no Brasil, com o começo da entressafra e falta de borracha as indústrias consumidoras locais cruzam os dedos para que suas fornecedoras cumpram os volumes de entrega, ainda que no mercado apertado, a disputa por cada grama de GEB-10 tem sido acirrada e as ofertas por volumes extras, atrativas fazendo hora outra os volumes mudarem de mãos.
No campo, o produtor pendura as facas e começa os trabalhos de balanceamento de painéis e de baixar bicas de olho no início da próxima safra que promete chegar com preços em alta e competição acirrada pela matéria prima.
Diogo Esperante
Diretor Executivo da APABOR para o Jornal Campo Aberto
Confira o vídeo da coluna abaixo
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