Olá amigo da seringueira!
Semana de fechamento da Referência GEB 10.
A TSR20 fechou com média USD1,66 enquanto o dólar terminou o período com média de R$5,47.
Esta combinação levou a Referência GEB 10 JUN e JUL a fechar a R$10,15 queda de 3,7% frente aos atuais R$10,54 validos agora até o final de maio.
Na semana destaque para o Fechamento da Referência GEB-10 que teve o preço internacional como a maior responsável pela sua queda.
Apesar de no período a queda do Dólar ter sido maior (iniciado o bimestre a R$5,70 e terminado a R$5,31) ao comparar com a média do fechamento anterior (R$5,51) a atual média deste fechamento R$5,47 variou apenas -0,8% enquanto a internacional que vinha de uma média de USD1,71 no fechamento anterior terminou o período de cálculo cotada a USD1,66 uma variação de -3,1%.
Apesar de ter sido a vilã no fechamento a TSR mostrou recuperação durante a última semana do mês conforme o mercado retomou sua liquidez com a melhora do cenário econômico norte americano e a volta do capital especulativo às bolsas de commodities.
Os contratos front month fecharam a USD1,71 o Kg em Singapura, só o dólar por aqui que continua em baixa tendo terminado esta sexta-feira a R$5,22.
Apesar de estarmos ainda no início do cálculo é bom ficar de olho pois a projeção para a Referência GEB-10 AGO SET já começou apontado para baixo a R$10,03 queda de -1,18%.
E chegando ao final da safra a queda nos preços vem em má hora.
Produtores tentando se recuperar as perdas de produtividade, DRCs em queda pela redução nas temperaturas tudo contribuindo para acirrar os ânimos no campo. Mas amigos, vamos manter a calma.
Vale lembrar que estamos ainda em uma faixa de preços considerada de alta histórica! Nunca o preço esteve tão alto!
Também produtor, lembre-se que quando o DRC cai é porque tem mais água na borracha, ou seja, mais peso na caixa. O que reduz de um lado compensa do outro. Não tem porque desesperar.
Vender no DRC segue sendo a maneira mais segura e profissional de se comercializar, não há dúvida.
Por isso, o momento é de calma e de concentrar na produtividade desses últimos 2 meses de safra com boa frequência, qualidade de sangria e estimulação para aproveitar o preço, que apesar de ter recuado, segue sendo altamente remunerador.
Diogo Esperante
Diretor Executivo da APABOR para o Jornal Campo Aberto
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