Para o frango abatido, a quarta semana de fevereiro, 8ª de 2021, foi marcada por aquele comportamento típico de praticamente todo final de mês, ou seja, embora de forma moderada em comparação à semana anterior, com novas e sucessivas quedas de preço.

Como, porém, as baixas enfrentadas começaram na segunda semana do mês, o período (e fevereiro) foi encerrado com um valor 4% menor que o da abertura do mês ou mais de 7,5% inferior ao pico registrado por volta dos dias 8-9.

Com esse desempenho, o frango abatido alcançou em fevereiro valor médio 2,85% e quase 30% superior aos registrados, respectivamente, no mês anterior e em fevereiro de 2020. Obteve, assim, o melhor resultado nominal dos últimos três meses, mas não conseguiu alcançar as cotações de outubro e novembro do ano passado.

No entanto, o que mais chama a atenção é o estreitamente da margem de preço em relação a idêntico momento de 2020. Ou seja: o ganho anual, que no início de fevereiro, chegou a ser de 42%, fechou o mês registrando a metade desse índice, 21%. E o custo de produção, todos sabemos, aumentou bem mais do que isso em um ano.

O frango vivo, por sua vez, percorreu a última semana de fevereiro sem mudanças na cotação. Completou, assim, 18 dias negociado a R$4,50/kg, mas em condições de mercado bem diferentes daquelas experimentadas no início do mês. Ou seja: como acompanhou as tendências do frango abatido, viu sua demanda encolher no decorrer do mês, encerrando o período em mercado calmo.

De toda forma, obteve em fevereiro ligeiro ganho (3,73%) sobre o mês anterior, mas sem alcançar os valores registrados em novembro e dezembro do ano passado. Já o ganho em relação a fevereiro de 2020 foi de 38% – o que, diga-se de passagem, não tem maior significado frente aos custos visto que, nesta época, um ano atrás, os preços do frango retrocediam a um dos menores valores de todos os tempos.

Fonte: AviSite