Um dos principais desafios do produtor rural é equilibrar as suas estratégias para a safra, diante das intempéries de natureza e do clima. Se chover a mais ou a menos, toda uma produção pode ser perdida. Essa realidade é bem conhecida pelo produtor João Abraão, que produz café em cerca de 80 hectares, na região de Altinópolis, SP.
“Em 2014, fomos atingidos por uma grande seca, foi um desastre. Deixamos de colher duas mil sacas de café. Depois, tivemos mais duas ou três secas consecutivas”, lamenta o produtor.
Mesmo com o cenário pouco animador, João não desistiu da produção e, em 2016, com a chegada da Coopercitrus em Altinópolis, o cafeicultor vislumbrou a oportunidade de investir em um sistema de irrigação para melhorar o desempenho de seu cafezal. A cooperativa apresentou a oportunidade da negociação por barter, que é a troca a produção futura de café do cooperado por produtos e serviços. Assim, João conseguiu adquirir no sistema de irrigação com uma condição que coube em seu planejamento financeiro.
“A Coopercitrus chegou em um momento muito importante e nos trouxe uma visão de cooperativismo moderno, com tecnologia e perspectiva de futuro. Irrigação é uma coisa muito difícil, o investimento é alto e além disso, nós tínhamos dificuldade em ter água aqui na região. O que a gente precisava era de um suporte como o da Coopercitrus, com conhecimento técnico e garantia para que o nosso investimento fosse viável”, enfatiza o produtor.
O projeto foi dividido em fases, sendo a primeira em 2016 e a segunda em 2018. “Com o barter, eu furei meu poço artesiano, comprei a bomba, um reservatório com capacidade para 3.800 litros de água, o painel de controle e o sistema de irrigação. A Coopercitrus foi um facilitador enorme, porque me deu condições de estar hoje, numa propriedade de 80 hectares, com 80% de café irrigado. Consegui isso em apenas 3 anos e já estamos fazendo outra ampliação do projeto, que quero fechar em 2023, com cafezal 100% irrigado e renovado”, planeja.
Hoje, no Sítio Santa Rita, mais de 330 mil pés de cafés das variedades Mundo Novo e Catuí contam com um moderno sistema de irrigação por gotejamento, com painel de controle para programação automatizada, além do monitoramento remoto feito por um aplicativo de celular.
João também passou a fazer fertirrigação, o que contribuiu para aumentar a produtividade do cafezal. A média de colheita, que girava em torno de 35 sacas por hectare, subiu ao patamar de 45 sacas por hectare depois da implantação da irrigação.
Uma das apostas do produtor para otimizar a produção é a agricultura de precisão, como GeoFert Coopercitrus, que faz a análise de solo com sistema de georreferenciamento e detalha as características em cada área da propriedade, permitindo que o produtor faça a correção do solo com maior assertividade e tenha o melhor custo-benefício.
Outro ponto da cooperativa que João não abre mão é o suporte técnico em todas as etapas do manejo. “A assistência que a Coopercitrus presta é muito importante. Ela me dá apoio, me orienta, vai atrás das máquinas que preciso. E com o barter, que uso inclusive para comprar adubo, consigo me programar, porque a projeção que a cooperativa faz da minha produção é travada, sem alteração futura do mercado que possa me prejudicar. Isso vai dando um incremento na produtividade e vamos pensando em novas formas de proceder”, avalia.
Confiando na Coopercitrus em todas as etapas do ciclo do café, João também armazena sua produção com a cooperativa, garantindo melhor conservação da safra. “Eu compro todos os produtos e pretendo continuar fazendo de tudo via Coopercitrus, porque ela nos traz segurança, inclusive na negociação, no entendimento de mercado”, finaliza.
Fonte: Coopercitrus