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Frango inteiro e principais cortes: evolução de preço nos últimos dois anos

Peito, coxa, asa ou frango inteiro? Entre esses quatro itens, qual vem registrando melhor evolução de preço?

Partindo de um índice 100 em dezembro de 2018, constata-se que nesses quase dois anos (22 meses) coxa e asa de frango foram os dois itens com maior valorização. A asa (que sofreu queda de preço em relação a agosto), chegou em setembro com um valor quase 37% superior ao de dezembro/18. Já para a coxa, a valorização foi de 44% (o que, de toda forma, apenas a remeteu ao mesmo valor alcançado em dezembro de 2019).

O peito, por seu turno, teve evolução de preço inferior à do frango inteiro, pois registrou em setembro valorização de pouco mais de 6% em relação a dezembro/18, enquanto o ganho do frango inteiro ficou em, praticamente, 30%.

Esses desempenhos, porém, têm nuances que também merecem ser avaliadas. Por exemplo: na média desses 22 meses, o pior desempenho foi o da asa que (sobretudo em função dos baixos preços enfrentados na maior parte de 2019) alcança no período valor médio ligeiramente inferior ao registrado em dezembro/18 (99,4%).

Sob esse aspecto, os melhores resultados foram alcançados pela coxa: preços, em média, 17% superiores aos do final de 2018. Já o frango inteiro obteve valorização de 4,7%, enquanto o peito ficou em apenas 2,4% (nota: nesse espaço de tempo a inflação acumulada pelo IPCA do IBGE foi de 5,71%).

Naturalmente, não há como interferir no preço dos cortes, pois eles são partes do frango inteiro. Então, o que cabe perguntar é se, ao recortar parte da produção, o setor está agregando valor ao produto.
Na média desses 22 meses, um mix contendo 50% de frango inteiro, 20% de peito, 20% de coxa e 10% de asa alcançou em média, no atacado paulistano, valor 16% superior ao do frango inteiro, com pico de 22% (maio deste ano) e mínimo de 113,5% (fevereiro/19).

De toda forma, esses índices vêm recuando. Em dezembro de 2018 o valor agregado ao frango inteiro foi de 15,5% (inteiro a R$4,05/kg; mix a R$4,68/kg), enquanto em setembro passado caiu para 14,5% (inteiro a R$5,24/kg; mix a R$6,00/kg.

Fonte: AviSite

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