Avaliado o desempenho, nos nove primeiros meses do ano, dos quatro principais itens da carne de frango exportada pelo Brasil – inteiro, cortes, industrializados e carne salgada – constata-se que apenas dois deles registram volume superior ao do mesmo período do ano passado, ambos com expansão de 1,5%: os cortes de frango e a carne salgada.
Aparentemente, porém, esse pequeno ganho tem sido obtido com grandes concessões nos preços, pois os dois itens são os que registram maior queda no preço médio. Os cortes, de 14%; e a carne salgada de, praticamente, 19%.
Em decorrência e como o aumento de volume foi mínimo, também a receita cambial desses dois itens se encontra negativa. Como, aliás, a receita cambial do frango inteiro e dos industrializados, ambos com volume e preço médio decrescentes.