Olá Amigo da seringueira!
Semana de alta no dólar e manutenção na internacional
Em Singapura a TSR20 andou de lado confirmando o atual patamar e finalizando o período cotada a USD1,30 o kg do contrato front month.
O dólar por sua vez acelerou frente a rumores de uma possível saída do Ministro Paulo Guedes do governo e divulgação em ata do FED que bateu mais no Brasil do que Leonardo Di Caprio…
Com as ações do Banco central, vendas de mais de 1 bilhão de dólares, a moeda terminou o período a R$5,60 depois de ter batido R$5,65 na quinta feira.
Esta combinação está levando a previsão da referência GEB 10 OUT e NOV a impressionantes R$7,86 alta de +15,80% frente aos atuais R$6,79 válidos agora para AGO e SET.
É, os estoques estão valorizando!
Na semana destaque para a recuperação contínua dos preços da borracha natural que no curto prazo provavelmente deve ser prejudicada pelos seguintes fatores desfavoráveis:
i. Há preocupações crescentes sobre uma possível segunda onda da pandemia Covid-19, visto que os casos recém-infectados estão aumentando, mesmo nos países que conseguiram controlar a propagação na fase inicial. A pandemia está crescendo mais rápido do que nunca em todo o mundo, com quase o dobro de países relatando um aumento de novos casos nas últimas duas semanas do que aqueles relatando quedas significativas.
Uma segunda onda de pandemia pode dificultar a recuperação da economia global e a demanda por borracha natural, além de afetar o sentimento do mercado.
Com a palavra a Pfizer cuja vacina segue avançando!
ii. A deterioração da relação diplomática EUA-China provavelmente reduzirá o apetite pelo risco em commodities e ações.
A disputa diplomática entre os dois países sobre comércio, tecnologia, lei de segurança nacional de Hong Kong e as reivindicações no mar do Sul da China piorou recentemente. Os baixos investimentos especulativos em commodities e ações costumam se refletir também no mercado de NR.
Seguimos de barba de molho e aproveitando a alta que deve garantir um início de safra mais confortável para o mercado brasileiro ao menos com preços melhores para venda dos estoques feitos nos meses de pandemia.
Restará apenas conseguirmos vender estes estoques!
Barbas de molho e olho no mercado,
Diogo Esperante
Diretor Executivo da APABOR
Para o Jornal Campo Aberto
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