Expectativa é de que a frota brasileira de aviões agrícolas, que já é a segunda maior do mundo, cresça perto de 3% até dezembro
Mesmo com a pandemia, a frota aeroagrícola do País deve crescer perto de 3% este ano, segundo expectativas do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). A informação foi ventilada esta manhã pelo diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, em um encontro via web com jornalistas. O número foi buscado a partir de sondagens junto a representantes dos fabricantes de aeronaves agrícolas no Brasil e nos Estados Unidos.
O percentual é menor do que os 3,99% de crescimento verificado em 2019 – quando o Brasil chegou a 2.280 aeronaves agrícolas. “Mas estamos otimistas esperamos que esse número se concretize”, destaca Colle. O Brasil segue com a segunda maior frota aeroagrícola do mundo, atrás dos Estados Unidos, que têm cerca de 3,6 mil aeronaves.
CÂMBIO
Colle destacou a paralização da compra de aeronaves ainda na primeira metade do ano (causada especialmente pela alta do dólar a partir de março) e a retomada a partir da metade do ano. A partir de números preliminares junto às empresas fabricantes de aeronaves, a estimativa é de que a frota nacional possa chegar a 2.350 aeronaves até o começo do ano que vem.
O dirigente falou também sobre as principais ações do Sindag na preparação do setor, ainda durante este ano, para o enfrentamento da pandemia. Ele também destacou o foco no aprimoramento da gestão das empresas associadas e as expectativas quanto ao Congresso da Aviação Agrícola do Brasil em 2021 (ano do centenário do setor no mundo). Ele ainda respondeu alguns questionamentos sobre fiscalização, mercado de drones e outros.
Por Castor Becker Júnior
Assessor de imprensa do Sindag