Balanço dos principais importadores da carne de frango brasileira no primeiro semestre de 2020 indica que o mercado chinês respondeu por mais de um quarto da receita cambial do produto.
Líder isolada no ranking, a China foi responsável pela geração de pouco mais de 22% da receita cambial do frango no período, enquanto as exportações destinadas ao mercado chinês através de Hong Kong responderam por outros 3,94%. Tudo somado, chega-se aos 25,97% – contra 20,36% um ano atrás, no primeiro semestre de 2019.
Na direção oposta – e de forma preocupante – estão os dois principais importadores do Oriente Médio, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Há um ano, registravam participação ligeiramente maior que a do mercado chinês: 21,90% da receita cambial total. Agora, respondem por 17,21%. Ou seja: enquanto a participação dos chineses aumentou 27,5%, a dos árabes (considerados apenas os dois países citados) recuou 21,1%.
E como estamos falando de receita cambial, é sempre oportuno observar, em relação aos 10 principais importadores, que o posicionamento pelo volume não corresponde, necessariamente, ao posicionamento pela receita. Assim, a África do Sul, 5º maior importador pelo volume, cai para uma remota 14ª posição quando o quesito avaliado é a receita cambial.
Em oposição, os Países Baixos, que – pelo volume – fecham o ranking dos “10 mais”, sobe para a 6ª posição na geração de receita. Além disso, com a saída da África do Sul, quem entra para o ranking é o Reino Unido, na 10ª posição