Embora mais moderados que os da semana inicial do mês, os índices de incremento nas exportações de carnes de maio continuam deixando dúvidas – por conta dos altos valores registrados. Pela média diária, aumento de quase 25% nos embarques de carne de frango; de perto de 40% nos de carne bovina; e de mais de 85% nos de carne suína.
Mas, independentemente da dúvida, o mês – infelizmente! – é mais curto que maio de 2019: dois dias úteis a menos. Assim, o projetado por ora é uma expansão inferior à apontada pela média diária: de 13% para a carne de frango, de 26% para a carne bovina e de pouco mais de 70% para a carne suína – mesmo assim, volumes bastante significativos se considerada, sobretudo, a logística do momento.
No tocante à receita cambial é curioso constatar que, pela média diária, a carne de frango registra quase o mesmo valor de maio de 2019 (incremento de pouco mais de meio por cento neste ano). Mas isso se dilui totalmente na projeção mensal e a receita do período pode retroceder mais de 8% – devido, sobretudo, a uma redução de quase 20% no preço médio.
Não é o caso das carnes bovina e suína que , mesmo assim, voltam a gerar questionamento, pois, pela média diária, apresentam incrementos de, respectivamente, 58% e 98%. E, neste caso, a dúvida recai, novamente, sobre o volume embarcado. Pois, em relação a maio de 2019, o preço da carne bovina é 13% superior e o da carne suína apenas 5,5%.
Fonte: AviSite