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Pulverização aérea na produção de banana é regulamentada pelo Ministério da Agricultura

A medida impacta de forma positiva a produção de banana no estado de SP, que é o maior produtor nacional da fruta. Duas doenças graves, causadas por fungos, atacam os bananais em todo o mundo com perdas que podem chegar a 100% da produção

Foi publicado no Diário Oficial da União, na última semana, a edição da Instrução Normativa nº 13, de 8 de abril de 2020, feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que regulamenta a aplicação – com uso de aeronaves agrícolas – de fungicidas e óleo mineral na cultura de banana.

A demanda, que significa um grande avanço tecnológico, é oriunda dos próprios produtores rurais. O texto foi construído com a colaboração de interlocutores do setor, do MAPA e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A medida irá contribuir para a segurança na aplicação dos defensivos agrícolas e para a segurança jurídica dos produtores rurais, que dependem dessa modalidade de aplicação.

O Estado de SP produziu, em 2019, cerca de 1 milhão de toneladas de banana. Além do consumo interno, é um produto exportado para diversos países da América do Sul, como Uruguai, Argentina e Chile. A região do Vale do Ribeira concentra a maior parte da produção no estado.

A pulverização aérea com defensivos agrícolas nos bananais é a forma mais eficiente no tratamento fitossanitário. A razão se explica pela arquitetura das plantas: delineadas por inúmeras e enormes folhas, que fecham as ruas de plantio, o trato mecanizado é mais difícil dentro da lavoura. Até então, enquanto era proibida a utilização de aeronaves, as pragas eram combatidas com pulverizadores operados manualmente. Além de ser uma operação mais perigosa aos trabalhadores rurais, o volume de produto utilizado pode não ser o mais adequado.

A normatização da aplicação de defensivos agrícolas para a cultura da Banana via aérea abre também espaço para uma tecnologia que está cada vez mais presente no campo: os drones. “Não é de hoje que essas pequenas máquinas, guiadas remotamente, trabalham no combate a pragas agrícolas. Seu modo de ação é revolucionário, aplicando os defensivos agrícolas apenas em pontos focais e em quantidade exata. A redução de produtos chega a 90%. Ganham o produtor, o consumidor e o meio ambiente”, ressaltou o Secretário de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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