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Pressão sobre preços de milho e açúcar cresce com crise em energia e carne

Os mercados de milho e açúcar continuam sofrendo o impacto da pandemia de coronavírus nos setores de energia e carne. Enquanto os contratos futuros de milho para entrega em julho avançam, ainda estão perto da mínima do contrato. Já o açúcar bruto atingiu a menor cotação desde 2007.

A paralisação de usinas de etanol e frigoríficos nos Estados Unidos reduziu a demanda por milho. A produção do biocombustível caiu para uma mínima histórica em meio ao colapso do petróleo e redução das viagens. Além disso, com frigoríficos fechados, pecuaristas podem decidir abater milhões de animais, reduzindo o uso de grãos para ração.

Os preços mais baixos dos combustíveis também pesam sobre o açúcar, porque incentivam usinas brasileiras a transformarem cana em açúcar em vez de etanol. Ao mesmo tempo, a alta do dólar em relação ao real deixa as exportações do Brasil, o maior fornecedor, mais competitivas.

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“As perspectivas para a produção de etanol nos EUA se tornam mais sombrias à medida que os preços do petróleo, no curto e longo prazo, atingem novas mínimas”, disse Tobin Gorey, estrategista do Commonwealth Bank of Australia, em relatório. “A perspectiva de mudança no Brasil para o máximo de açúcar se torna cada vez mais vívida para o mercado devido à queda dos preços do petróleo para o final deste ano”.

Por Megan Durisin e Manisha Jha

Fonte: Bloomberg

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