A informação é da Embrapa Gado de Corte. Para o gerente de produtos da Vetoquinol, Humberto Moura, combater os carrapatos requer controle estratégico
Levantamento da Embrapa Gado de Corte mostra que a pecuária perde até US$ 3 bilhões por ano (cerca de R$ 12 bilhões) devido ao carrapato, considerado um dos piores inimigos dos rebanhos. “Trata-se de um ectoparasita que interfere negativamente na produtividade, nos ganhos do pecuarista e também pode transmitir doenças aos animais. Além disso, está sempre evoluindo seu grau de resistência, desafiando a atividade. Por isso, é preciso que os pecuaristas não se limitem a manejos esporádicos somente nos momentos de alta infestação. Promover o protocolo mais adequado a realidade de sua propriedade e considerar os fatores climáticos que favorecem a epidemiologia do parasita é importante para evoluir no controle do carrapato”, recomenda o gerente de produtos para animais de produção da Vetoquinol, Humberto Moura.
Os carrapatos causam diversos danos aos bovinos. O parasita ingere sangue, causa lesões na pele e proporciona o surgimento de outras doenças, sendo a Tristeza Parasitária Bovina (TPB) a mais comum. A TPB é um complexo de duas enfermidades causadas por babesiose e anaplasmose. Embora os causadores sejam distintos, os sinais clínicos são os mesmos. Quando o gado não resiste, sequer sua carcaça pode ser utilizada, razão pela qual os prejuízos econômicos são elevados.
Com o início do verão, a infestação de carrapatos nos animais tende a aumentar em grande parte dos estados. “Isso ocorre porque com alta taxa de umidade e temperatura elevada aceleram a fase de vida livre na pastagem, elevando, consequentemente, a taxa de infestação nos animais, esta denominada fase parasitária, que corresponde apenas entre 5% a 10% da carga parasitária da propriedade. Portanto, além de ter que reduzir a infestação no animal, é também reduzir entre 90% e 95% a carga infestante que está na fase de vida livre na pastagem”, explica Humberto Moura.
Tecnologia para o controle do carrapato: O carrapato evolui e cria resistência, o que dificulta o seu combate, porém a saúde animal também evolui e oferece opções efetivas, como o ectoparasiticida Fiprotack, da Vetoquinol.
Trata-se de uma tecnologia de alta performance com dupla ação no controle do carrapato. “É dupla ação porque mata e seca os carrapatos presentes no animal e também inibe o desenvolvimento das formas jovens que saem da pastagem e sobem no rebanho”, informa Humberto Moura. Fiprotack é um carrapaticida pour-on com formulação sinérgica exclusiva de Fipronil associado ao Fluazuron, ambos em alta concentração para o controle efetivo do carrapato e com a vantagem de um baixo período de carência para o abate (29 dias). Possui benefícios do ponto de vista econômico, pois o pecuarista controla o carrapato no animal e com o programa estratégico diminui a infestação na pastagem, e também do ponto de vista de bem-estar animal e saúde pública. Afinal, a aplicação é de fácil manejo, os animais ficam protegidos e livres dos carrapatos por mais tempo e o baixo período de carência possibilita que a carne dos animais tratados chegue até a mesa do consumidor com mais segurança para o consumo”, finaliza Humberto Moura.
Sobre a Vetoquinol – Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.132 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006. Site: www.vetoquinol.com.br.
Jornal Campo Aberto com informações de assessoria