O surto de Peste Suína Africana (PSA) em países asiáticos reacendeu o alerta sobre a importância da biossegurança na cadeia de proteína animal. O Brasil possui credibilidade internacional devido ao seu elevado status sanitário, o que nos coloca entre os países líderes em exportação de carnes. Para debater o assunto, a Trouw Nutrition apresentou o panorama mundial da Peste Suína Clássica (PSC) e Peste Suína Africana (PSA) no evento de lançamento do Programa de Capacitação de Doenças Virais de Importância na Produção de Suínos. A apresentação foi do médico veterinário Mauricio Dutra, gerente técnico de Suínos da Trouw Nutrition. As ações de prevenção para o controle da Peste Suína Africana e Clássica foram discutidas na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. O workshop foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da CNA.
“O momento é de atenção e foco na disseminação de informações corretas e atualizadas sobre a PSA. Somos considerados livre da doença há mais de 20 anos devido aos esforços da suinocultura brasileira para desenvolver soluções e boas práticas de produção que garantem segurança e qualidade ao consumidor”, explica Mauricio Dutra.
Altamente contagiosas, tanto a PSA quanto a PSC não possuem cura ou tratamento, acometendo suínos e javalis, mas sem perigo de transmissão para seres humanos. Ambas são doenças virais graves, causadas por vírus diferentes, mas a PSA é considerada mais severa e devastadora. Com a intensa comercialização de animais entre os países, o cenário se torna ideal para a proliferação e surto da enfermidade.
“O prejuízo sanitário eleva as perdas econômicas, afetando não só o mercado de carne, mas também o de insumos, já que o vírus pode se disseminar pelas matérias-primas que importamos. Destaco a importância de políticas de importação rigorosas, para manter o Brasil livre da PSA”, ressalta o gerente técnico de suínos da Trouw Nutrition.
Jornal Campo Aberto com informações de assessoria