Carne bovina brasileira terá grande fatia da expansão do comércio global, diz USDA

O Brasil deverá capturar uma grande fatia da expansão do comércio global de carne bovina em 2020, impulsionada principalmente pela demanda da China, segundo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na semana passada.

O USDA espera que as exportações de carne bovina brasileira cheguem a um recorde de 2,6 milhões de toneladas em 2020. Para 2019, a expectativa do USDA é de que o Brasil exporte 2,25 milhões de toneladas.

As exportações globais de carne bovina devem alcançar um recorde de 11,5 milhões de toneladas em 2020, impulsionadas por crescentes embarques do Brasil, Índia, Estados Unidos e Argentina. A Austrália deve reduzir as vendas externas e as exportações da União Europeia e do Uruguai devem permanecer inalteradas.

Além do Brasil, o USDA considera que Argentina e Paraguai estão bem posicionados para atender à demanda recorde vinda da China.

“A forte demanda da Ásia, associada ao suprimento de exportações limitado por parte da Oceania, irá ampliar ou gerar novas oportunidades na Ásia para outros exportadores como Estados Unidos, Índia e México”, informou o órgão do governo norte-americano.

O USDA espera que as importações de carne bovina pela China aumentem para 2,9 milhões de toneladas, respondendo por 25% do volume de carne bovina comercializado globalmente.

A produção de carne bovina global deverá aumentar 1% em 2020, para 61,9 milhões de toneladas, em peso equivalente carcaça.

A produção brasileira é estimada em 10,8 milhões de toneladas e o consumo doméstico de carne bovina é projetado em 8,24 milhões de toneladas em 2020.

“A crescente produção brasileira será sustentada em grande parte pelas exportações, principalmente para a China, assim como pelo aumento da demanda doméstica em um cenário econômico melhor”, disse o USDA.

Por Anna Flávia Rochas

 

Fonte: CarneTec Brasil

 

 

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