América do Sul tem alto risco para micotoxinas, aponta Pesquisa Mundial da Biomin

Realizada em 72 países, entre janeiro e junho de 2019, a Pesquisa Mundial de Micotoxinas (MTX Survey), da Biomin, mostra os níveis da ocorrência global de micotoxinas, como parte do esforço contínuo para identificar sua presença e o risco potencial para a produção de animais. O levantamento reuniu 9.730 amostras em matérias-primas como milho, trigo, soja, seus subprodutos relacionados e rações animais (no total, foram mais de 40 mil análises) e mostrou que, na América do Sul, há consistente presença de fumonisinas (FUM): 74% dos totais das amostras e desoxinivalenol (DON): 64%do total das amostras, caracterizando um risco acima dos limites de segurança.

“A contaminação por micotoxinas prejudica propriedades rurais, insumos, grãos e rações prontas, reduzindo a produtividade, comprometendo a qualidade e criando riscos para a segurança alimentar”, destaca Luciano Sá, diretor técnico regional da Biomin, indústria de soluções naturais, sustentáveis e inovadoras para o gerenciamento de risco de micotoxinas, desempenho intestinal e problemas nutricionais. “Todas as amostras foram analisadas para pelo menos duas micotoxinas e 75% delas continham mais de uma”, complementa Sá.

O risco à produção animal, relacionado a presença das micotoxinas, aumentou na maioria das regiões do mundo ao longo do primeiro semestre de 2019.

Os resultados do levantamento oferecem um panorama sobre a incidência das seguintes micotoxinas: aflatoxinas (Afla), zearalenona (ZEN), desoxinivalenol (DON), toxina T-2 (T-2), fumonisinas (FUM) e ocratoxina A (OTA).  A maior prevalência foi detectada no milho: as micotoxinas emergentes presentes foram moniliformina (97% da amostragem) e aurofusarina (85).

 

Jornal Campo Aberto com informações de assessoria

compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
WhatsApp
Telegram

América do Sul tem alto risco para micotoxinas, aponta Pesquisa Mundial da Biomin

error: Conteúdo protegido!