Congresso da Aviação Agrícola terá este ano fórum de pesquisa científica

Ação inédita visa a aproximar as universidades do mercado aeroagrícola e multiplicar os trabalhos acadêmicos sobre aplicação aérea, fomentando tecnologias, atestando a eficiência e comprovando a segurança do setor

Incentivar o surgimento de um maior número de pesquisas na área de aplicação aérea e aproximar a academia das demandas e potencial do mercado. Em linhas gerais, esses são os objetivos do Fórum de Pesquisa Científica, que será uma das atrações no terceiro dia do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que vai ocorrer de 30 de julho a 1º de agosto, em Sertãozinho/SP. O encontro deverá reunir pesquisadores, especialistas e estudantes de diversas universidades do Brasil e será coordenado pelo professor Maurício Pasini, da Universidade de Cruz Alta (Unicruz).

O diretor Gabriel Colle, Pasini e a coordenadora de Eventos do Sindag, Marília Güenther,definiram na última semana, a data do Fórum Científico no Congresso

Doutor em Agronomia e coordenador da Área Experimental da Unicruz, Pasini explica que o Fórum Científico deve ser formatado até a próxima semana, mas adianta que ele deverá ter apresentações de estudos acadêmicos realizados ou em andamento na área de aplicação aérea e discussões com empresários e pessoal do meio acadêmico. “Será uma espécie de brainstorming com o setor”, resume o coordenador.

Os operadores poderão tirar dúvidas e expor sua realidade. Ao mesmo tempo, a expectativa é que os pesquisadores das universidades visualizem oportunidades para trabalhos que tenham aplicação prática imediata. Conforme Pasini, a intenção é até a próxima quinta (dia 27) se ter um mapa conceitual do encontro. “Existem poucos trabalhos acadêmicos sobre aplicação aérea. Estamos criando algo novo para mudar isso”, completa Pasini.

INTERCÂMBIO

A Unicruz já havia firmado em março um acordo de intercâmbio técnico-científico e educacional com o Sindag. Foi durante a 20ª Expodireto/Cotrijal em Não-Me-Toque/RS e, pela parceria, o sindicato aeroagrícola se comprometeu a apoiar pesquisas de mestrado e doutorado sobre aplicações aéreas viabilizando a disponibilidade de aeronaves e garantindo uma bolsa parcial aos estudantes. Já a Unicruz deve, por exemplo, incluir a aviação agrícola entre as disciplinas de formação em Agronomia na instituição. O acordo foi assinado pelo diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, e pelo coordenador do curso de Agronomia da Universidade, José Luiz Tragnago, junto com o professor Maurício Pasini.

EMBRAPA

O esforço do sindicato aeroagrícola em garantir pesquisas na área vem de mais tempo e, se ainda não conta com a quantidade desejada, pelo menos em amplitude o trabalho já foi longe. Em 2008 o Sindag firmou parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pela qual as duas entidades promoveram a maior pesquisa sobre aplicação já feita no País, entre 2013 e 2017, envolvendo seis centros de pesquisa da Embrapa, 10 universidades parceiras e empresas de tecnologia. O estudo comprovou a segurança da ferramenta aérea em lavouras, conforme Nota Técnica divulgada na última semana. O objetivo agora é ampliar o estudo, para desenvolver novas tecnologias para a aviação.

CARONA DE UM RECORDE

A aposta agora é pegar carona na vitrine do Congresso da Aviação Agrícola, que terá em Sertãozinho o maior evento aeroagrícola já realizado no Brasil. Além das apresentações e debates técnicos, científicos e políticos sobre o setor – ocorrendo simultaneamente em três auditórios, o evento terá mais de 120 expositores na mostra de tecnologias e equipamentos, bem como demonstrações de aeronaves e drones.

A movimentação será no Centro de Exposições Zanini (Marginal João Olézio Marques, 3.563 – junto à Rodovia SP-322)

O Brasil tem a segunda maior frota de aeronaves agrícolas do planeta e o congresso realizado pelo Sindag atrai os maiores fornecedores mundiais de tecnologias aeroagrícolas. Desde brasileira Embraer (que detém 60% do mercado nacional) até a norte-americana Air Tractor (maior fabricante mundial de aviões agrícolas). Passando por fornecedores de peças de aeronaves, sistemas de pulverização e toda a eletrônica embarcada – como sistemas de DGPS, que orientam os pilotos com precisão de centímetros em cada aplicação, controlam os sistemas e ainda registram toda a operação em arquivos invioláveis, gerando mapas de cada missão. Sem falar na presença de autoridades, políticos, empresários, pilotos, técnicos e pesquisadores.

Veja mais sobre o Congresso da Aviação Agrícola em www.congressoavag.org.br

 

Fonte: SINDAG

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