BNDES financia R$ 2,57 bi para usinas em 2018 – Tereos, Batatais e Cocal lideram

Levantamento inédito demonstra que tanto operações indiretas, automáticas ou não, quanto diretas não automáticas aumentaram no último ano

 

O setor sucroenergético precisa de investimentos. Seja para renovação do canavial – essencial para melhorar a produtividade e, consequentemente, os lucros –, para construção, ampliação e manutenção de usinas, ou para outros fins, as empresas demandam recursos que vão além dos seus próprios rendimentos.

Ainda assim, muitas companhias não possuem um bom acesso ao crédito, já que enfrentam dificuldades financeiras provocadas por fatores diversos, como variações cambiais, o impacto do controle de preços realizado no começo da década e as flutuações do mercado de açúcar. A Usina Santa Terezinha, por exemplo, teve dificuldade em reestruturar uma dívida superior a R$ 4 bilhões e, por isso, entrou com pedido de recuperação judicial no fim de março.

Porém, em 2018, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi na contramão das perspectivas negativas. Em levantamento realizado pelo novaCana a partir de dados divulgados pelo banco, as companhias sucroenergéticas viram um aumento na quantia aprovada para financiamentos.

No ano passado, o apoio do banco ao setor correspondeu a R$ 2,57 bilhões, divididos em 701 projetos. Este é o maior valor desde 2014, quando o BNDES atingiu o auge de R$ 6,8 bilhões.

Os dados divulgados pelo BNDES foram agrupados pelo novaCana e são referentes à relação de financiamentos aprovados por diferentes modalidades – sejam operações indiretas, automáticas ou não, ou diretas não automáticas. Esta é a primeira vez que as operações indiretas automáticas também fazem parte do levantamento, que traz um panorama completo e dados inéditos para o setor.

 

Fonte: www.novacana.com

 

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